LA NOCHE DE LAS CHICAS
Abrir os caminhos de ruas tão nossas. Centros nervosos. Volúpia. Desejo que escorre e lubrifica a imagem de pedra da cidade. Língua que morre de sede. Tapete vermelho de damas de vias públicas. Trilha de pegadas no asfalto. Que sorte Suely, a nossa. E sempre essa rua. E sempre essa praça. E sempre essa igreja. E o salto que vira. E o ponto de Yansã. E o ecstasi de desfilar a singularidade com o charme de ser única. E o meu irmão sempre comigo. Roupas cobrem corpos que se despem tão fácil. Pedaços de pano que revelam alma e mais tantas delícias por ai.
Escrito por Paula Cohen às 12h59
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